Empoderamento feminino: conheça histórias de grandes empreendedoras



Empoderamento feminino: conheça histórias de grandes empreendedoras

Em um mundo em que a voz da mulher foi historicamente diminuída, conquistar espaços sempre foi questão de muita garra. E, quando o assunto é mercado empresarial, é bem comum a gente ouvir histórias tensas entre as mulheres, contos em que palavras fortes e lamentáveis, como assédio, preconceito e discriminação, são presenças certas.

Mas os tempos estão mudando, e o barulho está sendo ouvido: uma onda de protagonismo das mulheres, em diversos setores da sociedade, está ganhando força a cada dia. No universo das empresas, isso não é diferente: grandes empreendedoras estão mudando os rumos e transformando a realidade com iniciativas únicas e de impacto inegável.

E nada melhor do que saber experiências bem-sucedidas para você se inspirar e, assim, também fazer a diferença com o seu próprio negócio! A seguir, vamos contar um pouquinho da história de 3 empreendedoras de peso do nosso país.  Acompanhe!

1. Regina Tchelly

Filha de agricultores do interior da Paraíba, Regina é uma chef que vem transformando a relação das pessoas com a comida a partir da proposta de uma cozinha carinhosa e com respeito à natureza.

Trabalhadora desde muito jovem, ela é a responsável pelo projeto social Favela Orgânica, que teve origem no Morro da Babilônia, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, onde ela mora até hoje. O interesse por evitar o desperdício de alimentos foi o combustível para Regina criar o projeto, que amplia o conhecimento sobre gastronomia e alimentação sustentável por meio de palestras, eventos e treinamentos.

O reconhecimento do Favela Orgânica oportunizou que a chef conhecesse diversos estados do Brasil e também outros países. Hoje, além de tocar o projeto, essa grande empreendedora também dá voz ao programa Amor de Cozinha, da TV Futura, apresentando ao público formas de renovar as experiências com a comida no dia a dia.

2. Luiza Helena Trajano

Presidente do conselho de uma das maiores empresas do Brasil, o Grupo Magazine Luiza, Luiza Helena é, sem dúvidas, uma das grandes empreendedoras de seu tempo no Brasil. Desde jovem, ela trabalhou no negócio da família, que começou pequeno, restrito à cidade de Franca, no interior de São Paulo, no fim da década de 1950.

Então, nos anos 1990, já com experiência no varejo, Luiza assumiu as rédeas da empresa, que originalmente teve o nome de A Cristaleira. Hoje, a marca Magazine Luiza está consolidada no país, com mais de 700 lojas em funcionamento, em 16 estados brasileiros.

Uma das maiores companhias do Brasil, sob o comando da empreendedora, o Grupo Magazine Luiza abriu capital na Bolsa de Valores em 2011. Dois anos depois, em 2013, Luiza Helena apareceu em terceiro lugar na lista das 10 mulheres empreendedoras do Brasil da revista Forbes, uma das principais publicações de negócios do mundo.

3. Zica Assis

Heloísa Helena Assis trabalhou como babá quando ainda era criança e também foi doméstica e faxineira. Mas sua vida teve um guinada por causa do incrível empreendimento que fundou. E, assim como Luiza Helena, figurou entre as 10 mulheres listadas pela Forbes em 2013.

Zica, como é mais conhecida, é a responsável pela ideia de criar o instituto Beleza Natural, um negócio que nasceu em parceria com mais três sócios. O resultado foi a primeira empresa brasileira focada no tratamento de cabelos crespos e cacheados, tudo com produtos próprios. Até chegar à fórmula perfeita, foi um década de estudos e testes nos cabelos de muita gente. Então, em 1993, o negócio teve início.

Explorando um nicho único, Zica valorizou a beleza e o estilo de milhares de mulheres brasileiras, realçando o valor dos cachos e criando uma alternativa em meio a um mercado focado em alisamentos e relaxamentos. A empresa cresceu, estando presente em diversos endereços no Brasil e, em 2017, inaugurou a sua primeira loja no exterior, em Nova Iorque.

Essas 3 grandes empreendedoras que apresentamos hoje são, certamente, inspirações e tanto para você pensar no seu investimento e, claro, valorizar mais do que nunca o empoderamento das mulheres, não é mesmo?

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